Tenho muito mais passado do que futuro (*)

 

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, que não se encanta com triunfos, que não se considera eleita antes da hora, que não foge de sua mortalidade. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade! O essencial faz a vida valer à pena. E para mim, basta o essencial! Não tenho tempo pra mais nada. Ser feliz me consome muito."

 

(*) Mário de Andrade

 
 

 
   
 

A vida se resume em quatro frascos. Aproveite-a, principalmente se você já está no terceiro.

 

 
 

                      

 
     
 

Discurso de Bryan Dyson (*)

 

"Imagine a vida como um jogo em que você está fazendo malabarismos com cinco bolas: trabalho, família, saúde, amigos e paz de espírito ... e você está mantendo todas elas no ar.

Você precisa entender, no entanto, que o trabalho é como uma bola de borracha. Se ela cair, vai se recuperar. Mas as outras quatro bolas: família, saúde, amigos e paz de espírito, são feitas de vidro. Se você deixar qualquer delas cair, ficará irremediavelmente arranhada, marcada ou danificada. Ela nunca mais será como antes.

Assim, você deve buscar sempre o equilíbrio em sua vida.Mas, como? Eis algumas dicas:

Não prejudique o seu valor pessoal comparando-se com os outros. É porque somos diferentes que cada um de nós é tão especial.

Não defina seus objetivos por aquilo que os outros acham importante. Só você sabe o que é melhor para você.

Não tome por duvidosas as coisas mais queridas do seu coração. Apegue-se a elas como se fossem sua vida, pois sem elas, a vida não teria sentido.

Não deixe sua vida deslizar entre os dedos por viver no passado ou no futuro. Ao viver um dia de cada vez, você viverá todos os dias da sua existência.

Não desista enquanto houver algo a fazer. Nada termina até o momento em que você deixa de tentar.

Não tenha medo de admitir que você é menos do que perfeito. É esta percepção da nossa fragilidade que nos une aos outros.

Não tenha medo de enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a superá-los.

Não feche sua vida para o amor, dizendo que é impossível encontrar tempo para amar.

A maneira mais simples de receber amor é amando. O modo mais fácil de perder o amor é apegando-se muito fortemente a ele. E a melhor forma de conservar o amor é dando-lhe asas.

Não corra tão rápido pela vida, senão você esquece não só de onde veio, mas também para onde está indo.

Não esqueça que a maior necessidade emocional de uma pessoa é sentir-se apreciada.

Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve, é um tesouro que se carrega facilmente.

Não use o tempo ou as palavras de forma descuidada, pois nenhum dos dois pode ser recuperado.

A vida não é uma corrida, mas uma jornada para ser desfrutada, a cada passo do caminho".

(*) Ex CEO da Coca-Cola.

 
     
     
 

Quem é mais desonesto? O político que compra o voto ou o eleitor que o vende? (*)

 

A resposta a esta pergunta parece-me simples. Não é o caso de aplicação da regra do ovo e da galinha, segundo a qual um não existiria sem o outro, mas de constatar que o eleitor-corrupto, no mais das vezes "traidor" dos mais elementares deveres éticos e morais (engana sem pudor o pai, a mãe, a mulher, os filhos, o credor, o patrão, etc.), vincula-se ao político-corruptor com a fidelidade de um cão.

É certo que poderia receber a propina e sufragar outro candidato, mas sequer cogita dessa "desonestidade", pois sabe que, se assim o fizer, o sistema de corrupção restará desacreditado e poderá ser descontinuado, de modo que ele perderia a oportunidade de se corromper, coisa que não deseja.

Tem se mostrado inversa, portanto, a lógica da corrupção eleitoral no Brasil, onde o mais "necessitado" (e menos desonesto) é o político-corruptor, que "precisa" do voto para se eleger e por ele tem que pagar, sob pena de fracassar nas urnas; já o eleitor-corrupto nâo age por necessidade, posto que a propina não solucionará qualquer problema relevante seu, mas porque "quer" se vender, tornando-se, de forma voluntária e consciente, a parte mais desonesta dessa indecorosa relação.

 

(*) José Raimundo Pinheiro de Freitas

 
     
     
 

Política de Cotas (*)

 

O político mais poderoso do mundo é negro...

E o líder da oposição (Partido Republicano) também é negro.

A mulher mais rica e influente na mídia americana é negra.

O melhor jogador de golfe de todos os tempos é negro.

As melhores jogadoras de tênis do mundo também são negras.

O ator mais popular do mundo é negro.

O piloto de corrida mais veloz do mundo é negro.

O mais inteligente astrofísico na face da terra é negro.

O mais próspero cirurgião cerebral do mundo é negro.

O homem mais rápido do mundo é negro.

Pergunta: Porque será que no Brasil ele precisam de cotas?

 

(*) Autor desconhecido

 
     
     
 

"Você não consegue multiplicar a riqueza, dividindo-a"

 

"O Governo não pode dar nada a ninguém que não tenha, primeiro, tomado de alguém. Sempre que alguém recebe algo sem trabalhar, alguém tem que trabalhar, sem receber, para que isto seja possível. A pior coisa que pode acontecer a uma nação é a metade do povo ficar com a idéia de que não tem de trabalhar porque alguém vai trabalhar por eles, e a outra metade com a idéia de que não é bom trabalhar, porque não consegue aproveitar o fruto do seu trabalho". Pastor Dr. Adrian Rogers (*)

 

(*) Trecho do sermão intitulado "Caminho de Deus para a Saúde, Riqueza e Sabedoria", de 1984, mas que também aparece na obra "Dez Segredos para uma Família Bem Sucedida", de 1996.

 
     
     
 

Um experimento socialista (*)

 

Um professor de economia de uma universidade americana contou que nunca repetiu um só aluno antes mas, certa vez, tinha repetido uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas das provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média das notas da classe e, portanto, seriam 'justas.'
Todos receberiam as mesmas notas e, provavelmente, ninguém repetiria. Mas também significava, claro, que ninguém receberia uma nota "A".

Depois que as primeiras provas foram realizadas e a média calculada, todos receberam nota "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas.

Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.

Como resultado, a segunda média das notas foi "D".

Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral caiu para "F".

As notas seguintes não voltaram a patamares mais altos, e as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas.

A busca por 'justiça', principal fundamento do experimento, passou a gerar inimizades e senso de injustiça.

No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.

Portanto, todos os alunos repetiram... para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível por parte dos seus participantes. Preguiça e mágoa foram seus resultados. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar as coisas de alguns, sem seu consentimento, para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

 

(*) Autor desconhecido